Pular para o conteúdo principal

anatomia renal



Se vocês se perguntaram um pouco mais sobre os rins, nesta imagem temos todas as informações relevantes em uma ultrassonografia sobre ele. Olhando este e a imagem obtida no ultrassom, não fica tão difícil se localizar, especialmente quando damos atenção especial aos divertículos e à gordura acumulada na pelve (o que causa aqueles pontos hiperecóicos que observamos na imagem ultrassonográfica).

Comentários

  1. olá Fernanda, sou veterinária e me interesso muito por diagnóstico por imagem. tenho uma dúvida quanto ao rim e gostaria de saber se poderia me ajudar. Não entendo como se faz a proporção rim/aorta! obrigada, bjinhos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Ana

      Se me permite tentar ajudar, trata-se de uma ferramenta que, segundo um artigo publicado há alguns anos na Veterinary Radiology, vem sido utilizada para a avaliação do tamanho normal dos rins em CÃES. Divide-se o comprimento de cada rim em maior eixo pelo diâmetro luminal da aorta (desconsiderando-se as paredes) imediatamente caudal à ramificação da artéria renal. O resultado deve estar entre 5,5 e 9,1, sendo que resultados inferiores a 5,5 representam rins com dimensões reduzidas, enquanto resultados acima de 9,1 indicam renomegalia.

      Espero ter ajudado

      M.V. Mariella Baldini
      Ultrassonografista - Santos - SP

      Excluir
  2. Oi Ana, acho que não entendi muito bem sua dúvida. Se você está pensando em uma maneira de avaliar o tamanho normal ou esperado dos rins para um cão, a análise é subjetiva. Haverá grande variação e ainda não há estudos que comprovem a eficácia da determinação de tamanho desses órgãos para essa espécie.
    Porém, você pode correlacionar os rins com a aorta pensando que longitudinalmente o rim teria 4 vezes a espessura daquela (isso é algo particular, então não sei lhe dizer até onde essa é uma referência plenamente confiável).
    Gatos tem em média o comprimento renal variando de 3.8 a 4.4 cm de acordo com Nyland e Matoon.
    Espero ter ajudado a aumentar seu interesse pelo diagnóstico por imagem!
    Abraços!

    ResponderExcluir
  3. Oi Fernanda

    Muito bacana o seu trabalho, parabens. Lendo os relatos de caso, me deparei com essa imagem que vc pos pra ilustrar a anatomia renal, axei muito didatica ja q me interesso muito pela area de nefrologia. Vc sabe me informar de qual fonte vc extraiu ela? Gostaria de coloca-la em um trabalho meu só q preciso da referencia certinho. Se puder ajudar agradeço.

    ResponderExcluir
  4. Obrigada por seu comentário, mas infelizmente não tenho a fonte dessa imagem. Lembro-me de ter procurado no Google por "anatomia renal" mesmo para chegar nela. Dê uma olhada em inglês também, quem sabe você encontra até outras melhores. E boa sorte no trabalho!
    Abraços

    ResponderExcluir
  5. Olá, Fernanda
    Gostaria de tentar ajudar a colega que pergunta sobre a relação rim/aorta. Trata-se de uma ferramenta que, segundo um artigo publicado há alguns anos na Veterinary Radiology, vem sido utilizada para a avaliação do tamanho normal dos rins. Divide-se o comprimento de cada rim em maior eixo pelo diâmetro luminal da aorta (desconsiderando-se as paredes) imediatamente caudal à ramificação da artéria renal. O resultado deve estar entre 5,5 e 9,1, sendo que resultados inferiores a 5,5 representam rins com dimensões reduzidas, enquanto resultados acima de 9,1 indicam renomegalia.

    Espero ter ajudado

    M.V. Mariella Baldini
    Ultrassonografista - Santos - SP

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Alterações esplênicas em cães

As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo.  Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus.  Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins.  Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, sauda

Sinais de pancretite em um gato

O pâncreas é uma glândula de difícil observação, identificação e até mesmo de diagnóstico preciso, já que a dosagem de enzimas pancreáticas como a lipase são pouco ou nada realizadas no Brasil. Temos, porém, alguns indícios característicos que nos levam a crer se tratar de um caso de pancreatite. Em cães, podemos observar a ventroflexão do paciente e a extrama sensibilidade do mesmo à palpação abdominal; em gatos pode-se considerar o vômito agudo e a presença ou não de sensibilidade na região pancreática. Logo vê-se que gatos não apresentam sinais clinicos tão clássicos como o cão, o que torna a realização de uma ultrassonografia abdominal bastante importante e útil no diagnóstico dessa alteração. Com o transdutor correto e boas noções de anatomia é possível visualizar a região pancreática, quando alterada, logo caudalmente ao duodeno. Em casos de pancreatite aguda, observa-se diminuição da ecogenicidade do local, como na imagem acima. Em casos de pancreatite crônica, pode haver u

Cirptorquidia: onde procurar o(s) testículo(s) remanescente(s)

A criptorquidia decorre ausência de exposição correta dos testículos, podendo acometer apenas um deles ou ambos, devido ao estreitamento idiopático do canal inguinal.  Quando no útero materno, os testículos dos fetos de cães e gatos do sexo masculino localizam-se dentro da cavidade abdominal dos mesmos. Pensando anatomica e fisiologicamente, os testículos são o substituto masculino dos ovários, apresentando funções proporcionalmente similares e localizações intra-abdominais igualmente parecidas.  Tendo em mente a anatomia, recomendo começar posicionando seu transdutor com o apontador cranial, na linha alba, ventral à bexiga urinária. Visualizando a bexiga, corra o transdutor caudalmente em direção à próstata para então começar a virar seu pulso com o pobre para a esquerda e a direita, suavemente. É muito comum encontrar o testículo nessas regiões laterais à próstata. A estrutura observada será muito parecida à esta da imagem; ovalada, parênquimatosa e mais provavelment