Fisiopatologia, do grego phýsis+o+gr páthos+gr lógos+ia, o estudo das funções fisiológicas durante a doença ou das modificações dessas funções que permite a instalação de uma doença física. Durante a graduação ouvimos muitas vezes o jargão “a clínica é soberana!” Se a clínica é soberana - e é! - então a fisiologia é divina. Conhecendo os mecanismos que levam à doenca (ou à saúde) é mais fácil compreender a cadeia de acontecimentos que leva à alteração que estamos observando na imagem da ultrassonografia. O organismo funciona como um grande quebra-cabeças. Completo forma uma imagem linda; danifique ou tire uma peça e tenha uma imagem alterada, torta, incompleta. Por isso sempre avaliamos um paciente por inteiro. Primeiro o visual, a conversa com o tutor ou pai/mãe, a “conversa” com o paciente (levante a mão o veterinário ou a veterinária que troca infinitas ideias com seus bichinhos), a avaliação física e depois os exames. É aí que tudo começa a se ligar entre si. Seu conhecimento
A ultrassonografia é uma modalidade de exame dentro do chamado “diagnóstico por imagem”. Assim como os exames laboratoriais, os exames de imagem são aqueles que auxiliam o clínico generalista a obter um diagnóstico mais preciso. Muitas vezes a anamnese levanta na cabeça do clínico suspeitas e os métodos de auxílio ao diagnóstico o ajudam a afunilar as chances e por isso fornecer ao paciente um tratamento mais preciso e uma possibilidade de resolução mais acurada ou de um prognóstico mais certeiro. A emissão de ondas sonoras norteia a ultrassonografia. A maior parte de nós tem a capacidade de ouvir sons como vozes, músicas, barulhos… e conhecemos muito bem esse funcionamento. Sabemos que conforme nos afastamos da fonte do som, este fica mais fraco e conforme aumentamos ou diminuímos o volume, temos alteração na percepção do barulho. Sabemos também que barreiras entre a gente e a fonte do som também interferem no que ouvimos. Ao lembrar das aulas de física do ensino médio, talvez a ge