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ULTRA/VIDA

A mentoria ULTRA/VIDA aborda técnicas de formação de imagem, condução do exame e laudos, elaboração de preço, organização da agenda, atendimento com segurança mesmo estando sozinha/sozinho, atuação em outros países e cidades, divulgação ética do seu trabalho, dicas práticas de convívio com colegas veterinários de instituições clínicas, maneiras de comunicar diagnósticos de prognóstico ruim ou reservado ao tutor, prazo para entrega de resultados, abordaremos até maneiras de praticar e treinar centese cavitária ecoguiada… tudo aquilo que é melhor aprendido com a experiência de quem atua há 16 anos neste mercado.  Durante cinco meses nos encontraremos via aplicativo Zoom* à noite na segunda terça-feira do mês por um período de 2h10min. Você terá acesso ao meu WhatsApp e poderá me enviar suas dúvidas e questionamentos para que sejam respondidos no encontro seguinte. Nossa primeira reunião será de apresentação e embasamento técnico da própria formação da imagem.   Você será lembrado via Wha
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Fisiopatologia

Fisiopatologia, do grego  phýsis+o+gr páthos+gr lógos+ia, o estudo das funções fisiológicas durante a doença ou das modificações dessas funções que permite a instalação de uma doença física.  Durante a graduação ouvimos muitas vezes o jargão “a clínica é soberana!” Se a clínica é soberana - e é! - então a fisiologia é divina. Conhecendo os mecanismos que levam à doenca (ou à saúde) é mais fácil compreender a cadeia de acontecimentos que leva à alteração que estamos observando na imagem da ultrassonografia.  O organismo funciona como um grande quebra-cabeças. Completo forma uma imagem linda; danifique ou tire uma peça e tenha uma imagem alterada, torta, incompleta.  Por isso sempre avaliamos um paciente por inteiro. Primeiro o visual, a conversa com o tutor ou pai/mãe, a “conversa” com o paciente (levante a mão o veterinário ou a veterinária que troca infinitas ideias com seus bichinhos), a avaliação física e depois os exames.  É aí que tudo começa a se ligar entre si. Seu conhecimento

Princípios básicos da ecografia

  A ultrassonografia é uma modalidade de exame dentro do chamado “diagnóstico por imagem”. Assim como os exames laboratoriais, os exames de imagem são aqueles que auxiliam o clínico generalista a obter um diagnóstico mais preciso. Muitas vezes a anamnese levanta na cabeça do clínico suspeitas e os métodos de auxílio ao diagnóstico o ajudam a afunilar as chances e por isso fornecer ao paciente um tratamento mais preciso e uma possibilidade de resolução mais acurada ou de um prognóstico mais certeiro.  A emissão de ondas sonoras norteia a ultrassonografia. A maior parte de nós tem a capacidade de ouvir sons como vozes, músicas, barulhos… e conhecemos muito bem esse funcionamento. Sabemos que conforme nos afastamos da fonte do som, este fica mais fraco e conforme aumentamos ou diminuímos o volume, temos alteração na percepção do barulho. Sabemos também que barreiras entre a gente e a fonte do som também interferem no que ouvimos. Ao lembrar das aulas de física do ensino médio, talvez a ge

Instagram e redes sociais

Queridos e estimados leitores! Compartilhar conhecimento e experiências é a melhor forma de fixar conhecimento e expandir horizontes.  Convido-lhes a acompanhar minhas contas no Instagram, Facebook e LinkedIn. Semanalmente coloco casos diferentes, os famigerados e adorados corpos estranhos, algumas curiosidades e até desenhos e outros interesses do meu cotidiano.  Agradeço profundamente a participação de todos em todos os meios.  @fernanda.demarchi.assuncao FB.me/imaginologista.imaginativa Fernanda De Marchi Assunção - LinkedIn e YouTube ... Dear readers! Sharing knowledge and experience is the best way to reallt root our knowledge and expand horizons. I invite you to follow my accounts on Instagram, Facebook and LinkedIn. Weekly I post different cases, the famous and beloved foreign bodies, some curiosities and even drawings and other interests of my daily life. I am deeply grateful for everyone's participation in all media. @fernanda.demarchi.assuncao FB.m

Doenças agudas x doenças crônicas

As doenças renais ou nefropatias podem ser classificadas grosseiramente entre agudas e crônicas.  Para uma avaliação breve e enxuta, podemos dizer que as doenças agudas tendem a aumentar os órgãos e as crônicas a diminuí-los. Essa condição é muito clara nos rins.  Isso acontece porque os acometimentos agudos tendem a causar aumento da vascularização no local acometido enquanto que as doenças de longa duração já fazem o contrário.  Na ultrassonografia, tudo que é líquido produz menos eco e por isso torna-se hipoecóico e até anecóico (totalmente não produtor de eco). Logo, o sangue, a linfa, a urina, os transudatos e exsudatos, todos devem ser hipo ou anecóico.  Se um órgão está mais hipoecóico do que o habitual ou do que seu par contralateral e aumentado de tamanho, devemos pensar mais provavelmente em um quadro de desenvolvimento agudo ou recente. Aqui se encaixam as nefropatias agudas, as hepatopatias igualmente agudas, os edemas subcutâneos e articulares, dentre outros.  Se um órgão

Doenças inflamatórias intestinais

As doenças inflamatórias intestinais podem advir de uma combinação imprecisa entre meio ambiente, genética e imunologia.  Algumas possuem origem auto-imune e podem inclusive ser a manifestação de clínica de outras doenças de origem semelhante como o lúpus.  Para um diagnóstico preciso é imprescindível combinar avaliação clínica com diagnósticos complementares como ecografia abdominal, exame de fezes e de sangue.  Muitos pacientes apresentam quadros de diarreia crônica que oscilam grandemente de gravidade, por isso é necessária determinação das principais áreas acometidas do sistema gastrointestinal visto que as DIIs podem envolver um ou todos os segmentos do trato.  Na ultrassonografia é comum observar espessamento parietal com manutenção da estratificação e um possível maior envolvimento das camadas mucosa e submucosa. Linfonodos abdominais ou mesentericos podem apresentar aumento de tamanho com padrão inflamatório e a parede intestinal pode mostrar sinais visuais de linfangiectasia. 

Mucocele biliar

Chamamos de mucocele o acúmulo de conteúdo, predominantemente mucoso, em alguma cavidade. A composição da palavra vem dos termos muco + cele (cavidade).  A mucocele biliar se dá quando o fluxo de bile para fora da vesícula fica comprometido ou interrompido por algum motivo.  Como a bile está sempre sendo produzida pelo fígado e armazenada na vesícula, se ela não conseguir expelir seu conteúdo, ela começará a ficar cada vez mais cheia.  Muitas vezes no começo da afecção, nada fica evidente do paciente. Porém, depois de alguns dias, o paciente pode começar a apresentar náusea, vômito, diarreia, inapetência, hipo ou anorexia, ictericia, dor abdominal.  A bile tem como função principal o auxílio na digestão de alimentos gordurosos, logo, se ela fica presa por muito tempo na vesícula, ela pode começar a “comer” a parede, levando à necrose e ao emergente risco de ruptura.  É aqui que temos a mucocele. Uma afecção perigoso e perniciosa. Caso haja ruptura da vesícula biliar, a bile solta na ca