As doenças renais ou nefropatias podem ser classificadas grosseiramente entre agudas e crônicas.
Para uma avaliação breve e enxuta, podemos dizer que as doenças agudas tendem a aumentar os órgãos e as crônicas a diminuí-los. Essa condição é muito clara nos rins.
Isso acontece porque os acometimentos agudos tendem a causar aumento da vascularização no local acometido enquanto que as doenças de longa duração já fazem o contrário.
Na ultrassonografia, tudo que é líquido produz menos eco e por isso torna-se hipoecóico e até anecóico (totalmente não produtor de eco). Logo, o sangue, a linfa, a urina, os transudatos e exsudatos, todos devem ser hipo ou anecóico.
Se um órgão está mais hipoecóico do que o habitual ou do que seu par contralateral e aumentado de tamanho, devemos pensar mais provavelmente em um quadro de desenvolvimento agudo ou recente. Aqui se encaixam as nefropatias agudas, as hepatopatias igualmente agudas, os edemas subcutâneos e articulares, dentre outros.
Se um órgão está mais hiperecóico e diminuído, devemos pensar em algo que vem acontecendo há mais longa data. Pode-se citar como exemplo as nefropatias crônicas ou insuficiência renal crônica (IRC), a cirrose hepática, os fibromas.
O que você me diz da imagem deste rim que ilustra o post? Agudo ou crônico?
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