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Mostrando postagens de março, 2012

Piometra de coto uterino - algumas apresentações

As imagens acima foram obtidas em exames ultrassonográficos diferentes de algumas pacientes da espécie canina; elas representam algumas formas de apresentação da afecção infecciosa de coto uterino. Note os tamanhos variados de coto, a quantidade e as ecogenicidade e ecotextura variadas.  Esse é um quadro mais comumente observado em paciente da espécie canina e normalmente os sinais aparecem poucos dias após a ovariosalpingohisterectomia (OSH). A explicação para esse acometimento para estar na frouxidão do miometro previamente dilatado pela gravidez, piometra ou cio, combinada ao excesso de tecido uterino deixado pelo cirurgião. A existência prévia de piometra não é um fator totalmente predisponente à formação de piometra de coto uterino, porém pode ser um agravante.

Sonda uretral em um gato

Proprietário relata anúria. Paciente da espécie felina, sexo masculino.  A principal suspeita é obstrução uretral, muitas vezes causada por sedimentos acumulados no local, formando o "plug". Os sedimentos urinários em felinos podem ter diversas origens, sendo as principais a mudança de pH urinário devido à alimentação e à idade do paciente, a pirexia crônica e a presença de cálculos de grande porte, tanto de estruvita quanto de oxalato. Este paciente já havia sido atendido e sondado, por isso podemos observar a sonda neste exame. Abaixo observa-se a causa provável deste quadro neste paciente: coágulos em grande quantidade e de grande porte são vistos nessa imagem (diferencia-se coágulo de cálculo ao visualizar sombra acústica no segundo).

Fibrose hepática em um gato

A fibrose ou cirrose hepática é uma condição pouco observada em cães e gatos até por sua dificuldade de diagnóstico, já que muitas vezes o paciente pode ser assintomático ou apresentar sintomas pouco específicos como êmese e baixa tolerância alimentar.  Macroscopicamente a doença caracteriza-se por microhepatia, hipoecogenicidade generalizada de parênquima hepático, irregularidades de bordas do órgãos e pontos hiperecóicos difusamente espalhados pelo parênquima (área de fibrose). Muitas vezes observar-se-á dilatação de ductos biliares e hepáticos, além de aumento da vesícula biliar, uma vez que a intensa cicatrização local torna o tecido rígido e pouco elástico, dificultando o escoamento de conteúdo biliar.  A única maneira de se confirmar a suspeita de diagnóstico é através da realização de biópsia hepática, que pode ser realizada por colheira ecoguiada durante sedação do paciente. Essa colheita de material deve ser feita de maneira estéril e com acompanhamento ultra