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Fibrose hepática em um gato

A fibrose ou cirrose hepática é uma condição pouco observada em cães e gatos até por sua dificuldade de diagnóstico, já que muitas vezes o paciente pode ser assintomático ou apresentar sintomas pouco específicos como êmese e baixa tolerância alimentar.  Macroscopicamente a doença caracteriza-se por microhepatia, hipoecogenicidade generalizada de parênquima hepático, irregularidades de bordas do órgãos e pontos hiperecóicos difusamente espalhados pelo parênquima (área de fibrose). Muitas vezes observar-se-á dilatação de ductos biliares e hepáticos, além de aumento da vesícula biliar, uma vez que a intensa cicatrização local torna o tecido rígido e pouco elástico, dificultando o escoamento de conteúdo biliar.  A única maneira de se confirmar a suspeita de diagnóstico é através da realização de biópsia hepática, que pode ser realizada por colheira ecoguiada durante sedação do paciente. Essa colheita de material deve ser feita de maneira estéril e com acompanhame...

Estruturas hiperecóicas no fígado de um felino

Esse paciente havia sido submetido a um procedimento cirúrgico havia alguns dias atrás e foi encaminhado ao ultrassom devido a episódios esparsos de êmese. O que foi observado foram pequenas estruturas de formato ligeiramente arredondado no parênquima hepático próximas à vesícula biliar. Não havia uma causa específica, porém, as mesmas haviam sido  localizadas na dita cirurgia e avaliadas microscopicamente, sendo o resultado compatível com processo cicatricial. Seriam essas fibroses decorrentes de uma lesão química, de algum parasita? Por enquanto o caso permanecerá um mistério. Observe o efeito espelho causado pela proximidade com o diafragma na primeira figura.

Diversas alterações pós-cirúrgicas em um felino

Esse paciente havia passado por diversas situações fora do comum, sendo que uma delas culminou em sua queda de uma altura elevada e no conseqüente rompimento da sua bexiga urinária. Após a colocação de uma sonda extra-uretral e sua mal-sucedida remoção por parte do próprio paciente, ele foi encaminhado ao ultrassom para a verificação da presença de líquido livre no abdômen. Não havia líquido livre, porém, o que se observa são sinais bastante severos de inflamação em todo peritônio e omento, como pode-se observar nas duas últimas imagens; a dificuldade de visualização da própria bexiga, bastante fibrosada e com conteúdo pouco anecóico que mais tarde constatou tratar-se de um coágulo de tamanho significativo. Observe também que o subcutâneo apresentava diferentes graus de edemaciação, devido à manipulação.