Essa paciente é uma gata, idosa, que tem paraplesia dos membros inferiores. Como sua coluna vertebral foi seriamente afetada em um acidente, ela já não tem mais controle voluntário da micção, tendo perdido o tônus e a sensibilidade na bexiga urinária, portanto, sua bexiga tem que ser esvaziada manualmente pelo proprietário. Devido ao fato de reter urina por muito tempo dentro da bexiga, a paciente sofre de constantes cistites.
A evidência ultrassonográfica dessa irritação intermitente da bexiga urinária é visível na imagem através do espessamento da parede que compõe esse órgão, tendo sido mensurada neste exame, justamente porque normalmente, numa bexiga distentida, sequer podemos ver a parede da mesma em camadas, como neste caso.
No caso da imagem de um dos rins, observamos uma quase completa perda da arquitetura do órgão. Os cálices estão disformes, praticamente não há córtex e a ecogenicidade está seriamente afetada, encontrando-se muito mais hipoecóica do que a gordura intra-abdominal. Não há, simplesmente, nenhuma diferenciação córtico-medular. O tamanho do órgão também está diminuto.
Apesar de tudo isso, a cápsula renal está preservada, mantendo, ainda, o formato do rim (por isso a palpação nem sempre é precisa).
Todos esse sinais nos sugerem algo crônico, como insuficiência renal crônica, hidronefrose, entre outras doenças degenerativas deste órgão.
Olá,tudo bem? Muitos exames? Gostaria de saber qual livro fala das dimensões dos rins de cão e gato. Um abraço.
ResponderExcluiroi nando, tudo certo e com muitos exames, ainda bem!
ResponderExcluirmeu livro favorito disparadamente é o nyland, ele fala bastante de parâmetros de medidas conhecidas em cães e gatos, incluindo medidas de rins, adrenais, baço, alças intestinais e etc.
abraços!