Pular para o conteúdo principal

Bolsas fetais em uma gestante de 21 dias


Nessas imagens pode-se ver as bolsas fetais, o líquido amniótico e as placentas de alguns fetos de uma dogue alemão.

Com essa idade gestacional já é possível observar o coração e com muita atenção o contorno do feto. É importante ressaltar que nem todas as bolsas fetais desenvolverão, necessariamente, um feto pleno, podendo ainda haver possibilidade de reabsorção. O exame nesse período é útil no diagnóstico de prenhez, mas não é garantia de sua manutenção.

Comentários

  1. gOSTARIA DE SABER NO LAUDO SE VC COLOCA ALGUMA OBSERVAÇÃO QUANTO A POSSIVEL REABSROÇÃO DAS BOLSAS ATE OS PRIMIEROS 30 DIAS? ... gOSTO MUITO DO SEU BLOG, PARABENS!

    ResponderExcluir
  2. Oi Ângela,

    Obrigada por sua visita. Normalmente não coloco, não, mas isso realmente é uma possibilidade, por isso recomendo a realização de uma ultrassonografia de controle aos 45 dias de gestação também.

    Abraços,

    ResponderExcluir
  3. No início da gestação, qnd não vemos o feto claramente, podemos confundir com uma piometra? como diferenciar?

    Obrigada

    ResponderExcluir
  4. Anônima,

    Antes ds 20 dias de gestação, na maioria dos cães, não é possível distinguir nenhuma silhueta embrionária, o que pode levar à confusão com pio/hemo/mucometra. Então, primeiramente, recomendo uma anamnese detalhada para o descarte total da possibilidade de cruzamento prévio; depois, tente fazer a avaliação a partir de supostos 25 dias do ocorrido; repita a avaliação aos 45 dias.

    Na piometra e outras afecções patológicas do útero, normalmente, observa-se uma grande estrutura tubular que ocupa todo o abdômen da cadela, enquanto que na gestação, mesmo inicial, normalmente observa-se "bolsas" ou "sacos".

    Obrigada por sua pergunta!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Alterações esplênicas em cães

As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo.  Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus.  Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins.  Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, s...

Doenças inflamatórias intestinais

As doenças inflamatórias intestinais podem advir de uma combinação imprecisa entre meio ambiente, genética e imunologia.  Algumas possuem origem auto-imune e podem inclusive ser a manifestação de clínica de outras doenças de origem semelhante como o lúpus.  Para um diagnóstico preciso é imprescindível combinar avaliação clínica com diagnósticos complementares como ecografia abdominal, exame de fezes e de sangue.  Muitos pacientes apresentam quadros de diarreia crônica que oscilam grandemente de gravidade, por isso é necessária determinação das principais áreas acometidas do sistema gastrointestinal visto que as DIIs podem envolver um ou todos os segmentos do trato.  Na ultrassonografia é comum observar espessamento parietal com manutenção da estratificação e um possível maior envolvimento das camadas mucosa e submucosa. Linfonodos abdominais ou mesentericos podem apresentar aumento de tamanho com padrão inflamatório e a parede intestinal pode mostrar sinais visuais d...

Fisiopatologia

Fisiopatologia, do grego  phýsis+o+gr páthos+gr lógos+ia, o estudo das funções fisiológicas durante a doença ou das modificações dessas funções que permite a instalação de uma doença física.  Durante a graduação ouvimos muitas vezes o jargão “a clínica é soberana!” Se a clínica é soberana - e é! - então a fisiologia é divina. Conhecendo os mecanismos que levam à doenca (ou à saúde) é mais fácil compreender a cadeia de acontecimentos que leva à alteração que estamos observando na imagem da ultrassonografia.  O organismo funciona como um grande quebra-cabeças. Completo forma uma imagem linda; danifique ou tire uma peça e tenha uma imagem alterada, torta, incompleta.  Por isso sempre avaliamos um paciente por inteiro. Primeiro o visual, a conversa com o tutor ou pai/mãe, a “conversa” com o paciente (levante a mão o veterinário ou a veterinária que troca infinitas ideias com seus bichinhos), a avaliação física e depois os exames.  É aí que tudo começa a se lig...