Essa paciente da raça dogue alemão estava gestando há aproxidamente 35 dias, já apresentando todos os sinais clínicos da maternidade eminente.
Na imagem podemos observar um dos fetos e algumas de suas estruturas anatômicas, especialmente o fígado e a respectiva vesícula biliar. Os pontos hiperecóicos alinhados correspondem à coluna vertebral do animal. A substância hipoecóica que o circunda é o líquido amniótico. Acredito ser muito válido sempre observar a quantidade proporcional de líquido amniótico em relação ao feto para determinar a aproximação do dia do parto, uma vez que aquele tende a ser quase que apenas uma linha escura em torno do feto faltando apenas uma semana para a mãe dar a luz aos bebês. Naturalmente, isso se dá pelo fato de que o feto cresce enquanto que a bolsa que o envolve e contém o líquido amniótico já tem um tamanho predeterminado. Na minha experiência, observar a quantidade de líquido amniótico tem se mostrado mais eficiente do que a mensuração da circuferência cranial.
http://ultrassomveterinario.blogspot.com/2010/02/parto-natural-de-uma-dogue-alemao.html
ResponderExcluirO nascimento dos filhotes dessa postagem.
Olá Fernanda. Primeiramente parabéns pelo blog!
ExcluirSou médico veterinário e estou iniciando no diagnóstico por imagem.
Faço a previsão do parto pela mensuração da circunferência cranial. Gostaria de saber desse método da quantidade de líquido amniótico. Seria só observação da diminuição da quantidade mesmo?
Obrigado!
Olá Leandro,
ExcluirMuito obrigada pela participação e pelo incentivo!
O líquido amniótico tende a diminuir conforme a data do parto se aproxima, então o principal parâmetro é mesmo o da quantidade. Você também deve ser capaz de observar pequenos ecos puntiformes flutuantes no LA ao final (58 dias em diante) da gestação, indicando possivelmente a presença de surfactante pulmonar ali. A circunferência cranial eu não uso por causa da variedade de porte dos cães, mas se você acha confiável, continue com o método. Cada um tem o seu próprio. :)
Olá Fernanda.
ExcluirMuito obrigado pela resposta. :) Realmente a variedade do porte dos cães conduz a esse problema. (já percebi na prática) Obrigado mais uma vez pela dica.
É trocando idéia que enriquecemos nosso conhecimento :)
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