Esse paciente é um cão da raça Boxer, que mora em uma casa, passando a maioria do tempo dentro de um canil, sem a companhia de outros cães. A proprietária notou que o animal estava em choque e o levou ao veterinário. Chegando lá, a médica responsável percebeu uma extrema sensibilidade à palpação abdominal, por isso recebeu medicação analgésica e foi encaminhado ao exame de ultrassom. O animal ainda estava letárgico, com as mucosas bastante hipocoradas durante a ultrassonografia.
A imagem obtida foi realmente devastadora. O abdômen interno estava preenchido completamente por uma massa de provável origem esplênica, com diversos pontos císticos, ocupando especialmente a região hipocôndrica esquerda. Havia uma enorme quantidade de líquido livre em toda a cavidade abdominal e algumas formações polipomatosas na bexiga urinária.
Foi possível também observar focos hiper e hipoecóicos no parênquima hepático (última figura).
Infelizmente, esse caso não tem um bom prognóstico, uma vez que provavelmente trata-se de um desenvolvimento neoplásico bastante crônico, dadas as condições clínicas do paciente.
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