Muitas vezes, por estar acostumado à rotina de cães ou de gatos, o médico veterinário ultrassonografista pode estranhar as diferenças entre as imagens dessas duas espécies. Como trabalho muito com felinos, estou acostumada a ver baços estreitos, bem hipoecóicos e muito juntos à parede abdominal. Nessas imagens, vemos a diferença entre um baço de um cão (primeira imagem) e de um gato (segunda imagem).
As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo. Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus. Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins. Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, sauda
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