A vesícula biliar é mais facilmente localizada com o animal em decúbito dorsal, com o probe posicionado na região caudal da cartilagem xifóide, de preferência no momento da inspiração. Logo após a alimentação, ela tende a estar quase totalmente vazia, o que pode dificultar sua visualização e se tornar um parâmetro para uma possível obstrução biliar além das alterações nos exames laboratoriais.
Aqui, vemos uma alteração parietal indicativa de inflamação, já que temos um aumento da ecogenicidade e da espessura da parede. Vários diagnósticos diferenciais cabem nesse quadro, dentre eles a hipoecogenicidade do parênquima hepático devido ao aumento da circulação no órgão (o que indicaria também um processo inflamatório agudo), que causaria uma impressão de aumento da ecogenicidade da parede da vesícula biliar (lembrar de comparar o parênquima hepático ao córtex renal, que devem ser muito parecidos); a inflamação da vesícula biliar; o acúmulo de sedimentos vesicais; uma neoplasia de vesícula biliar e vários outros.
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