Pular para o conteúdo principal

Sinal da medula nos rins de um gato



O sinal da medula, aquele visto como um halo hiperecóico entre a linha de divisão das camadas cortical e medular, pode ser considerado um achado em muitos felinos, porém pode também indicar intoxicação por certos medicamentos, displasia renal, peritonite infecciosa felina e outros. O prognóstico de um paciente com clínica de insuficiência renal e que apresente o sinal da medula ao ultrassom é reservado.

Comentários

  1. Acabei de fazer um exame também com essa alteração, e o animal tinha suspeita de PIF. Vamos aguardar os outros exames pra ver no que dá.

    ResponderExcluir
  2. realmente PIF é uma das suspeitas, fernanda. depois você me conta o que deu.
    abraços!

    ResponderExcluir
  3. Fiz uma eco na minha gatinha que apresentou tênue sinal medular que pode ser indicativo de PIF. Mas a gatinha não tem sintomas compatíveis. Esta ótima, brinca bastante, tem muita energia, come muito bem. Pode ser outra coisa?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Paula, vi seu comentário agora e vi que se encaixa com o da minha gata. Vc poderia me dizer qual acabou sendo o diagnóstico da sua?

      Excluir
  4. Oi Paula,

    Obrigada pela visita e por comentar!

    A hiperecogenicidade da banda de diferenciação córtico-medular ou "sinal medular/da medula" pode ser sugestivo, em felinos, de PIF, doenças auto-imunes em geral, FIV e/ou FelV, intoxicação ou envenenamento, displasia renal (sempre deve ser considerada em casos de gatos muito pequenos ou braquicefálicos de pêlo longo), pielonefrite, leptospirose e outras doenças infecto-contagiosas, sepse e outros.

    Seria interessante testá-la para FIV e FelV, pois essas doenças podem ser de desenvolvimento silencioso e manterem-se sob controle quando o paciente está imunologicamente estável.

    Abraços!

    ResponderExcluir
  5. Oi Fernanda! fiz um ultrassom da minha cachorrinha de 9 meses pois ela não havia entrado no cio ainda, a principio, para investigar os ovários e útero. Mas no exame constatou um problema nos rins dela. A veterinária que estava fazendo o US chamou de Rim Medular. No Laudo relatou como: contornos regulares e definidos com dimensões normais e ecogenicidade mantida com presença de uma forte linha ecogenênica em medular - sinal medular. Sugere-se controle. Não há sinal de litíase ou hidronedrose.

    O que isso significa???? os exames de sangue e urina não tiveram alterações. Deu td normal.

    Aguardo!

    Obrigada

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá,

      Obrigada por seu comentário.

      Conforme mencionei no post sobre esta alteração, ela pode ter diversos significados, e um deles pode ser o fato do que ela é um cão de pequeno, mini ou micro porte, quando o sinal da medular pode aparecer sem nenhuma doença clínica. Recomendo realmente fazer o acompanhamento ultrassonográfico e bioquímico da sua cadelinha até que os exames tenham resultados considerados mais definitivos.

      Boa sorte!

      Abraços

      Excluir
    2. Mto Obrigada por responder Fernanda... então tem uma chance de termos descoberto essa alteração mas que não seja nada patológico??? que ela viva normalmente??

      Obrigada mais uma vez, e desculpa novamente perguntar... mas é que perdi duas cachorrinha ano passado e só de pensar q essa pode estar com uma doença grave fico desesperada.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Alterações esplênicas em cães

As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo.  Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus.  Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins.  Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, s...

celularidade na bexiga urinária

Nessa foto podemos observar perfeitamente a bexiga urinária, muito cheia, formando um globo anecóico, ilustrando o que se chama de "bola de natal", pois a semelhança da imagem com o brinquedo é inegável. Os pontos hiperecóicos observados flutuando em meio ao líquido (anecóico) são os debris celulares ou pequenos cristais de oxalato ou estruvita ou até mesmo coágulos (a distinção de um ou outro é muito sutil, mas costumo dizer que os cristais são mais "brilhantes" em relação às outras possibilidades e os coágulos os mais hipoecóicos relativamente. Quando maiores, os cristais ou estruturas calcificadas causam a formação de sombra acústica). Para se obter essa imagem deve-se fazer a manobra de balotamente da bexiga, que consiste em posicionar o transdutor sobre a mesma fazendo movimentos rápidos de modo a chacoalhar o abdômen e consequentemente o conteúdo intravesical, levantando possíveis materiais sólidos.. Neste caso os cristais eram de estruvita, mais comu...

Piometra de coto uterino - algumas apresentações

As imagens acima foram obtidas em exames ultrassonográficos diferentes de algumas pacientes da espécie canina; elas representam algumas formas de apresentação da afecção infecciosa de coto uterino. Note os tamanhos variados de coto, a quantidade e as ecogenicidade e ecotextura variadas.  Esse é um quadro mais comumente observado em paciente da espécie canina e normalmente os sinais aparecem poucos dias após a ovariosalpingohisterectomia (OSH). A explicação para esse acometimento para estar na frouxidão do miometro previamente dilatado pela gravidez, piometra ou cio, combinada ao excesso de tecido uterino deixado pelo cirurgião. A existência prévia de piometra não é um fator totalmente predisponente à formação de piometra de coto uterino, porém pode ser um agravante.