A diabetes mellitus é uma doença caracterizada pelo aumento sérico de glicose ocasionado por duas situações distintas: a falta de produção de insulina pelo pâncreas ou a resistência periférica à insulina.
Normalmente a falta de produção de insulina é desencadeada pela auto-destruição das células beta e caracteriza a diabetes do tipo I por estar associada a doenças auto-imunes. Já a resistência à insulina ou até a produção insuficiente de insulina (insuficiente para o consumo exagerado de glicose - pouco comum em pacientes veterinários) são características da diabetes do tipo 2.
Normalmente a falta de produção de insulina é desencadeada pela auto-destruição das células beta e caracteriza a diabetes do tipo I por estar associada a doenças auto-imunes. Já a resistência à insulina ou até a produção insuficiente de insulina (insuficiente para o consumo exagerado de glicose - pouco comum em pacientes veterinários) são características da diabetes do tipo 2.
Devido a eventos metabólicos associados à alta glicemia, o fígado do paciente diabético pode se tornar lipidótico, consequentemente hiperecóico e aumentado de tamanho. As duas figuras ilustram um fígado normal (primeira figura de cima para baixo) e um fígado lipidótico (segunda figura) para que a comparação possa ser feita, uma vez que a ecogenicidade de um órgão é bastante relativa aos ajustes do aparelho no momento da imagem estática.
Outras alterações que podem ser observadas ultrassonograficamente concomitantes à diabetes mellitus são adrenomegalia bilateral homogênea (acompanhada ou não de manifestações clínicas de hiperadrenocorticismo, especialmente em felinos), espessamento parietal de alças intestinais envolvendo principalmente as camadas submucosa e muscular e pouco peristaltismo. Finalmente, é possível encontrar gás em líquidos vesicais (bexiga e vesícula biliar).
Otimas dicas...
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