A palavra puerpério tem origem etimológica no latim, sendo a mistura de duas palavras: puer, que significa "criança" e parere, "dar a luz", "parir". É neste período que alguns hormônios bastante atuantes na gravidez começam seu declínio para dar lugar aqueles que transformam a fêmea em mãe.
Com o aumento da secreção de prolactina, a liberação de LH fica inibida, bem como a atividade ovariana, o que coloca a fêmea em anestro. O útero começa a involuir no caminho para retornar ao tamanho observado antes da gestação.
Esta imagem foi obtida no mesmo dia em que a cadela havia dado a luz a três filhotes. É possível observar ainda conteúdo intrauterino de ecogenicidade aumentada e ecotextura grosseira, que nada mais é do que placas de implantação placentária, anexos fetais e até um pouco de líquido amniótico. A parede uterina encontra-se espessa, bastante visível e até pregueada.
Espera-se que em condições normais, a fêmea possa expelir este conteúdo por até 14 dias após o parto, quando finalmente o útero vazio reduz de tamanho para que no décimo nono dia possa estar na sua condição normal.
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