Pular para o conteúdo principal

QUIZ: Qual é o seu diagnóstico?


Espécie: Canina
Raça: Mestiça Pastor Alemão
Gênero: Feminino
Idade: aproximadamente 2 anos

Histórico recente: Inapetência, hiporexia, dificuldade respiratória, abaulamento abdominal.
Anamnese: Paciente caquéxico. Sons cardíacos abafados. Sons pulmonares crepitantes e abafados.

Imaginologia: Líquido livre em cavidade abdominal e torácica, além da presença de líquido em saco pericárdico. Hepatomegalia homogênea e normoecóica. 

Qual é o seu diagnóstico?

Comentários

  1. Vamos lá.... o liquido livre em cavidade abdominal e torax se deve a insuf. cardíaca, ocasionada pela efusão pericardica..Uma duvida!?: Além da hepatomegalia, existe congestão dos vasos hepáticos? (congestão hepática passiva)..Acredito que venha a ser uma pericardite e suas consequencias sistêmicas ( ascite, edema pulmonar, cong. hepatica passiva..).
    Luís - Taubaté.

    ResponderExcluir
  2. luís,
    os vasos hepáticos estavam discretamente ingurgitados, sim.
    obrigada pela sua participação! ainda não vou dar a resposta para manter o suspense!
    abraços

    ResponderExcluir
  3. Cristiane Guimarães2 de janeiro de 2013 às 13:56

    Humm,esta me parecendo uma ICCD, ou bilateral, daí poderia ser uma Cardiomiopatia dilatada, Dirofilariose, ou menos provavel devido á idade:uma efusão cardíaca/ tamponamento devido a uma neoplasia cardíaca...
    Chegaram a fazer um ECO? :)

    ResponderExcluir
  4. Cris,
    você está no caminho certo...! fizeram eco, sim, mas se eu postar o resultado, vou dar a resposta! devo responder no final dessa semana!
    obrigada por sua participação!
    abraços

    ResponderExcluir
  5. E atenção, todos! A resposta:

    Ao realizar uma ecocardiografia posterior, descobriu-se uma neoplasia em átrio direito!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Alterações esplênicas em cães

As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo.  Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus.  Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins.  Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, sauda

Piometra de coto uterino - algumas apresentações

As imagens acima foram obtidas em exames ultrassonográficos diferentes de algumas pacientes da espécie canina; elas representam algumas formas de apresentação da afecção infecciosa de coto uterino. Note os tamanhos variados de coto, a quantidade e as ecogenicidade e ecotextura variadas.  Esse é um quadro mais comumente observado em paciente da espécie canina e normalmente os sinais aparecem poucos dias após a ovariosalpingohisterectomia (OSH). A explicação para esse acometimento para estar na frouxidão do miometro previamente dilatado pela gravidez, piometra ou cio, combinada ao excesso de tecido uterino deixado pelo cirurgião. A existência prévia de piometra não é um fator totalmente predisponente à formação de piometra de coto uterino, porém pode ser um agravante.

Lama biliar em um felino

A lama biliar pode aparecer tanto fisiologicamente quanto patologicamente. Fisiologicamente quando o animal está em jejum há mais de 12 horas e patologicamente quando há obstrução do canal biliar, tríade felina, pancreatite isolada ou hepatite, cirrose, lipidose. No caso dessa felina tratava-se de jejum prolongado, porém, a mesma veio a romper dias depois, o que é muito curioso, já que não havia sequer aumento significativo da vesícula biliar e/ou espessamento da parede que indicasse um processo mais crônico, muito menos uma calcificação significativa que pudesse ser agressiva à parede fina da vesícula. A vesícula biliar foi retirada junto com o lobo quadrado, mas o caso ainda permanece um mistério