Pular para o conteúdo principal

Hiperplasia endometrial cística

A hiperplasia endometrial cística é uma resposta anormal ao estímulo contínuo e crônico de progesterona, Cadelas geralmente apresentam a alteração isolada quando acima de seis anos de idade, podendo levar ao acúmulo de mucina estéril em lúmen uterino e à consequente formação de hidro ou mucometra, que podem tornar-se sépticas e caracterizar a piometra (NYLAND & MATTOON, 2002).





Referência

NYLAND & MATTOON. Small Animal Diagnostic Ultrasound. Saunders, 2002. 

Comentários

  1. Excelentes imagens doutora, qual aparelho vc usa?
    Obrigado e parabens

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada! Atualmente uso o Sonosite Micromaxx com transdutor linear de 13-6 MHz :)

      Excluir
  2. Quanto custa uma ultrasonografia para ver como e quantos filhotes minha schitzu vai ter.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Claudiomar,

      O preço do exame de ultrassonografia varia conforme a região do país, da cidade e do estabelecimento que oferece o serviço. O ideal é ligar para um médico veterinário de sua confiança e pedir pelo exame de ultrassom gestacional. Ele poderá lhe informar o valor.

      Quanto à quantidade de filhotes, a ultrassonografia não é o método mais preciso para a contagem. Para isso normalmente é indicada a radiografia abdominal quando a mãe está com mais de 45 dias de gestação.

      Obrigada por participar.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Alterações esplênicas em cães

As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo.  Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus.  Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins.  Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, sauda

Sinais de pancretite em um gato

O pâncreas é uma glândula de difícil observação, identificação e até mesmo de diagnóstico preciso, já que a dosagem de enzimas pancreáticas como a lipase são pouco ou nada realizadas no Brasil. Temos, porém, alguns indícios característicos que nos levam a crer se tratar de um caso de pancreatite. Em cães, podemos observar a ventroflexão do paciente e a extrama sensibilidade do mesmo à palpação abdominal; em gatos pode-se considerar o vômito agudo e a presença ou não de sensibilidade na região pancreática. Logo vê-se que gatos não apresentam sinais clinicos tão clássicos como o cão, o que torna a realização de uma ultrassonografia abdominal bastante importante e útil no diagnóstico dessa alteração. Com o transdutor correto e boas noções de anatomia é possível visualizar a região pancreática, quando alterada, logo caudalmente ao duodeno. Em casos de pancreatite aguda, observa-se diminuição da ecogenicidade do local, como na imagem acima. Em casos de pancreatite crônica, pode haver u

Piometra de coto uterino - algumas apresentações

As imagens acima foram obtidas em exames ultrassonográficos diferentes de algumas pacientes da espécie canina; elas representam algumas formas de apresentação da afecção infecciosa de coto uterino. Note os tamanhos variados de coto, a quantidade e as ecogenicidade e ecotextura variadas.  Esse é um quadro mais comumente observado em paciente da espécie canina e normalmente os sinais aparecem poucos dias após a ovariosalpingohisterectomia (OSH). A explicação para esse acometimento para estar na frouxidão do miometro previamente dilatado pela gravidez, piometra ou cio, combinada ao excesso de tecido uterino deixado pelo cirurgião. A existência prévia de piometra não é um fator totalmente predisponente à formação de piometra de coto uterino, porém pode ser um agravante.