Pular para o conteúdo principal

Não se deixe enganar pelas aparências

Comentários

  1. Ola, minha lhasa apso de 2 anos fez o exame de sangue e o ultrassom, não encontrou nada, porem ficou tres dias sem comer nada, tenho suspeita que foi agredida no pet shop, que exames posso fazer que ajudem a comprovar a agressão para levar a policia?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá!

      Sinto muito pelo que está acontecendo com sua cachorrinha. Infelizmente não existe um exame específico para determinar que a mocinha esteja sendo maltratada no petshop. O ideal é que você não acuse ninguém sem antes ter certeza, mas se você suspeita fortemente de que assim seja, leve-a imediatamente a um veterinário logo depois da sessão no petshop para que ele faça uma consulta clínica detalhada e quem sabe possa lhe orientar sobre como proceder.

      Saiba que também você pode estar presente no banho e tosa de seus animais de estimação para acompanhar todo o procedimento.

      Boa sorte!

      Excluir
  2. Fer, adoro você, seu blog e seus casos!
    Parabéns!!
    bjs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada Bru!!! É tão legal saber que tudo que fazemos com o coração volta para a gente na forma desse carinho <3

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Alterações esplênicas em cães

As alterações esplênicas em cães normalmente são avaliadas de maneira subjetiva pelo ultrassonografista, já que existe uma variação de porte do paciente bastante grande. Ao contrário da esplenomegalia em felinos, que pode ser observada pelo aumento longitudinal do órgão, esta afecção em cães é comumente constatada pelo aumento transversal do mesmo.  Muitas são as causas da esplenomegalia, sendo importante destacar as hemoparasitoses, as parasitoses intestinais e epiteliais severas e as doenças endócrinas como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus.  Além do tamanho, o ultrassonografista deve estar atento à ecogenicidade esplênica, que de acordo com o macete "My Cat Loves Sunny Places" (M=medulla; C=cortex; L=liver - fígado; S=Spleen - baço; P=prostate) deve ser discretamente mais hiperecóica que o fígado e um pouco mais hiperecóica do que a camada cortical dos rins.  Outro aspecto importante é a ecotextura deste órgão, sauda

Piometra de coto uterino - algumas apresentações

As imagens acima foram obtidas em exames ultrassonográficos diferentes de algumas pacientes da espécie canina; elas representam algumas formas de apresentação da afecção infecciosa de coto uterino. Note os tamanhos variados de coto, a quantidade e as ecogenicidade e ecotextura variadas.  Esse é um quadro mais comumente observado em paciente da espécie canina e normalmente os sinais aparecem poucos dias após a ovariosalpingohisterectomia (OSH). A explicação para esse acometimento para estar na frouxidão do miometro previamente dilatado pela gravidez, piometra ou cio, combinada ao excesso de tecido uterino deixado pelo cirurgião. A existência prévia de piometra não é um fator totalmente predisponente à formação de piometra de coto uterino, porém pode ser um agravante.

celularidade na bexiga urinária

Nessa foto podemos observar perfeitamente a bexiga urinária, muito cheia, formando um globo anecóico, ilustrando o que se chama de "bola de natal", pois a semelhança da imagem com o brinquedo é inegável. Os pontos hiperecóicos observados flutuando em meio ao líquido (anecóico) são os debris celulares ou pequenos cristais de oxalato ou estruvita ou até mesmo coágulos (a distinção de um ou outro é muito sutil, mas costumo dizer que os cristais são mais "brilhantes" em relação às outras possibilidades e os coágulos os mais hipoecóicos relativamente. Quando maiores, os cristais ou estruturas calcificadas causam a formação de sombra acústica). Para se obter essa imagem deve-se fazer a manobra de balotamente da bexiga, que consiste em posicionar o transdutor sobre a mesma fazendo movimentos rápidos de modo a chacoalhar o abdômen e consequentemente o conteúdo intravesical, levantando possíveis materiais sólidos.. Neste caso os cristais eram de estruvita, mais comu